Em francês, dizer que a vida de alguém é "métro-boulot-dodo" (metrô-trabalho-dormir) significa que é uma monotonia, que nada acontece além de ir ao trabalho, voltar para casa, dormir e recomeçar tudo no dia seguinte. Esse poema fala disso, de alguém cuja vida é uma eterna repetição (une rengaine)... Um "strapontin" é o banquinho dobrável do transporte público. Algumas coisas não ficam muito boas na tradução, mas ela vai lá no final...
Sa vie est une rengaine,
Métro-boulot-dodo
Un strapontin lui est suffisant,
Pendant qu’il mange le croissant .
La pointeuse est toujours là.
Il ne parle à personne,
Il achemine le courrier,
Il rentre.
Le lendemain...
Réveil, robinet, rasoir,
Boutonner, lacets, machine pour composter le billet,
Acheminer le courrier.
Métro... Liège...
Les portières du métro sont ouvertes.
Il ne voit rien... le quai est vide .
Il essaye de sortir ... et il sort.
Il est attrapé dans un piège?
Il fait un cauchemar?
Il veut se réveiller...
Métro-boulot-dodo,
Une autre fois...
Tradução
Sua vida é uma eterna repetição
Metrô-trabalho-dormir
Mas ele não se incomoda...
Um banco secundário lhe basta
Enquanto ele come seu croissant
O relógio de ponto está sempre lá
Ele não fala com ninguém
Distribui a correspondência
Volta para casa
No dia seguinte...
Despertador, torneira, barbeador
Abotoar, amarrar sapatos, máquina de bilhetes do metrô
Encaminhar a correspondência
Metrô... Estação "Liège"
As portas se abrem
Ele não vê nada... A plataforma está vazia.
Ele tenta sair... E sai.
Alguém lhe pregou uma peça?
Ele está tendo um pesadelo?
Ele quer acordar...
Metro-trabalho-dormir
De novo...
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Escrito e publicado por Christine Jz.
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